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Minha terrível experiência em Bucareste

Após uma viagem interminável, que durou 19 horas de trem, atravessando parte da Turquia e a Bulgária do sul ao norte, cheguei à capital romena. Logo ao desembarcar saquei um pouco de dinheiro e conheci duas mochileiras australianas. Juntos, saímos em busca de algum albergue. O primeiro que encontramos não tinha vagas mas o segundo, infelizmente, sim.

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Ficamos hospedados no Funky Chicken, onde não tive uma experiência muito agradável. Eu que só esperava uma boa cama para descansar da odisseia que acabara que vivenciar, me ferrei. O albergue não tinha fachada, sua entrada passava por um pátio com mesas e cadeiras em péssimo estado, as paredes estavam bastante desgastadas e a cama foi a mais dura que já dormi. O banheiro era minúsculo e, pra piorar (sim, é possível), meu quarto era uma espécie de corredor, pois havia uma porta que dava pra outro quarto. Também não havia lockers, nem internet e nem café da manhã (se você estiver indo pra lá, acalme-se, certamente alguma coisa já deve ter mudado desde então).

Apesar de tudo isso, havia uma coisa muito boa: meus companheiros de quarto eram extremamente agradáveis, principalmente a inglesa Leah e um australiano mais velho, que não me lembro o nome. Saímos todos para comer, e eu, esgotado, achando que encontraria algo por perto. Foram necessários 25 minutos de caminhada até encontrarmos um Döner House (uma lanchonete básica). Fiz meu pedido e fiquei observando… Com a mesma mão que se recebe o dinheiro, faz-se o lanche e, enquanto isso, o nariz é coçado. Deixando a falta de higiene de lado, o lanche (tipo kebab) era gostoso e enorme, finalizei na raça!

O pessoal estava a fim de tomar alguma coisa e entramos num local meio alternativo chamado Suburban. A música estava ótima e as pessoas animadas, mas meus novos amigos não gostaram da baixa média de idade dos frequentadores do bar e decidiram procurar outra opção. Eu estava curtindo mas, como ainda não sabia o caminho de volta, tive que segui-los.

Encontramos outro bar underground que também não satisfez a galera. Por fim, paramos em um terceiro bar, que era mais convencional e parece ter agradado a todos. Eu estava tão empanturrado pelo lanche que não consegui nem terminar a segunda cerveja. Além disso o sono estava me pegando e eu tentando me controlar para não parecer um zumbi. Enquanto todos conversavam e bebiam animados, eu, às vezes, respondia a alguma pergunta. E o australiano sempre pedia mais uma cerveja! Enfim, uma das australianas se tocou e deu a ideia maravilhosa de irmos para o albergue. E dá-lhe caminhada. Estávamos tão longe que a distância afastou até mesmo o meu sono.

A verdade é que a má impressão que tive do albergue parecia ter refletido na própria cidade que me pareceu muito suja e descuidada. No entanto, gostei do agito noturno no centro da cidade.

Fui dormir com uma dúvida cruel na cabeça: deveria ficar para realmente conhecer a cidade e seus atrativos e, talvez, melhorar a opinião sobre a mesma ou deveria seguir viagem até a Transilvânia?

Na manhã seguinte, acordei determinado e fui até a estação descobrir os horários dos trens para Braşov, ponto de partida para quem visita o Castelo do Conde Drácula. O futuro da minha viagem dependia somente disso. Fui informado que o próximo trem sairia em pouco tempo. Assim, resolvi deixar a capital junto com a minha má impressão para trás e seguir viagem.

Bucareste permanece desconhecida para mim, e a única certeza que tenho é que quero voltar para ver o outro lado da moeda.


Este é o 40º post da série Mochilão na Europa I (28 países)

Leia o post anterior: Multado no trem: a interminável viagem de Istambul a Bucareste

Leia o post seguinte: A verdadeira história do Conde Drácula (Bran, Romênia)


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GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

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