balneario camboriu viajante inveterado

Os melhores passeios em Itacaré

Para realizar os passeios em Itacaré, é fundamental que você pesquise e escolha uma agência que lhe passe confiança, que ofereça bons guias, serviços de qualidade e preço justo. Todos os passeios que fiz na cidade foram fechados na Brazil Trip Tour, da Natália, uma argentina/baiana arretada (no melhor sentido da palavra) que me ajudou a organizar os passeios em função do meu perfil e das condições climáticas. Fiquei muito satisfeito com os serviços prestados e, por isso, recomendo a agência.





Rafting em Itacaré

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Acordei cedo, tomei um bom café da manhã e, por volta das 10h, uma Kombi branca “tatuada” com iguanas estacionou em frente à pousada. Era a Teteia, o xodó da simpática Vicky, a motorista gaúcha. E foi a bordo da Teteia que rodamos durante 45 minutos até a Ativa Rafting e Aventuras, na margem do Rio de Contas. Eles possuem um complexo com várias atividades como tirolesa, stand up paddle, caiaque, arco e flecha e o próprio rafting. Após recebermos todas as instruções de segurança, partimos em outro veículo até um ponto mais alto do rio. Fomos divididos em dois botes, além do caiaque de segurança que ia à nossa frente.

passeios em Itacaré

Sentei-me bem na frente, pra garantir a adrenalina e muita água na cara! A atividade começou pra valer e eu, que nunca havia praticado rafting, estava ansioso! No início, as águas calmas nos fazia remar enquanto conversávamos tranquilamente e revisávamos as instruções. Boda é o instrutor que conduzia o nosso bote, um cara gente boa, bem humorado e muito conhecedor do esporte.

Eis que chegamos às corredeiras e, logo na primeira sequência, hesitei por um instante ao ouvir comando e, quando me dei conta, não consegui sentar dentro do bote e não tive perdão… Caí na água! O tombo foi engraçado e bom pra eu ficar mais esperto! Mas a culpa foi do meu amigo André que estava junto e ocupou toda a parte da frente do bote.. rsrs.

rafting em Itacaré

Passamos pelas próximas corredeiras e nosso grupo, sempre animado, repetia bem alto o nome da equipe: Viajante Inveterado!

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A atividade é muito prazerosa e o visual é de encher os olhos. Chegamos em um corredor de rochas, lindo, e fomos instruídos a pular do bote. A correnteza se encarregou de nos levar por alguns metros até chegarmos a um local de águas mais calmas. Lá é o ponto que os mais corajosos podem saltar de uma rocha que, naquele dia, com o rio não tão cheio, estava com cerca de oito metros de altura, o que pra mim é muito alto. Mas, como eu que já tinha caído do bote, não poderia passar vergonha novamente e me obriguei a saltar – tudo pelo blog! O salto foi tão bom que deu até vontade de repetir!

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Depois de mais algumas corredeiras, pra encerrarmos bem a atividade, remamos de volta contra a última corredeira, para que o bote virasse propositalmente. Todos tinham que ser “batizados”! A força das águas faz com que a frente do bote seja jogada pra baixo, levantando a traseira e a virada é inevitável! A sensação de cair na água é ótima!

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Cerca de duas horas após seu início, e 3km percorridos, chegamos à base e nossa aventura de rafting terminava ali. A aprovação foi unânime!

Ainda sobrou disposição para curtir a tirolesa, de 180 metros, que atravessa o Rio de Contas, proporcionando um visual deslumbrante. E depois ainda remei mais um pouquinho, dessa vez com a tranquilidade do stand up paddle.

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Na base da Ativa também tem uma lanchonete, ótima para repor as energias, enquanto vemos as fotos que a equipe tirou durante a atividade!

Informações pra vc se programar:
Saída: 9h / Retorno previsto: 16h
Preços: Rafting [R$ 100 cartão / R$ 90 dinheiro]
O que levar: roupas leves que possam ser molhadas, protetor solar e calçado confortável (de preferência, tênis). No local, botinhas podem ser alugadas por R$ 10.


Passeio de Canoa pelo Rio de Contas

Se você gosta de contemplar a natureza, banhar-se em cachoeiras e experimentar a autêntica gastronomia local, esse passeio foi feito pra você!

Eram cerca de 9h quando deixamos a pousada e fomos até a praia da Coroinha, na orla da cidade. Lá encontramos o Sr. Nel, experiente na arte de navegar por aquela região. Ele nos apresentou a embarcação: uma canoa de madeira, com mais de 100 anos de idade – uma preciosidade! Seu nome: “Coração de Mãe”. Sua rusticidade e história me encantaram na hora. E, pra ficar ainda melhor, Nel armou uma vela e quem nos daria forças pra subir o rio seria o vento. Nada mais natural.

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Por mais de uma hora, subimos o Rio de Contas – cuja nascente fica a 620 km dali, na Chapada Diamantina. Ora observávamos as crianças brincando em suas margens, pessoas garantindo a próxima refeição na pesca, ora apenas sentíamos o vento leve soprando em nossos rostos enquanto admirávamos a serenidade da natureza.

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Em certo momento, encostamos em uma das margens. Desembarcamos e era hora de escolher nosso almoço. Manguezal é o nome do restaurante. Sua estrutura é estrutura bem simples, de pau a pique, construída sobre o chão batido. Nada mais autêntico! O Sr. Crispim nos trouxe o cardápio. Escolhi uma moqueca de peixe e pedi para acrescentar a farofa de banana. Enquanto a Dona Bite, esposa do Sr. Crispim, preparava nosso almoço, voltamos para a canoa.

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Seguimos navegando em direção aos mangues. O Sr. Nel retirou a vela e continuamos a remo, mangue adentro. De repente, já podíamos avistar centenas, milhares de caranguejos, aratus e guaiamuns espalhados. Alguns se escondiam rapidamente, outros permaneciam estáticos, como se estivessem nos observando. Ao redor, a vegetação alta e fechada, os mantinha abrigados do sol forte. Paramos outra vez.

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Uma placa indicava a Cachoeira do Cleandro. Desembarcamos e seguimos a pé por alguns metros até chegarmos a uma casinha, onde é feito o controle da entrada (adultos pagam R$10, crianças R$ 5) e vendem-se artesanatos e iguarias locais. Comprei uma espécie de rapadura de chocolate, muito rica em cacau – e gostei bastante. Depois caminhamos até a cachoeira, onde pudemos apreciar sua beleza e relaxar sob a força de suas águas.

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Após curtirmos o suficiente, retornamos para a canoa que fez o caminho de volta até o restaurante da Dona Bite. Assim que chegamos, já podíamos sentir o cheiro da famosa moqueca. Com simplicidade e muito capricho, fomos servidos: arroz, farofa de banana, pirão de dendê, salada e aipim frito. Aquele local e aqueles sabores quero guardar pra sempre na minha memória – ou, pelo menos, até a próxima vez que eu for pra lá!

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Algum tempo depois, nos despedimos e partimos para a cidade, dessa vez o Sr. Nel ligou o motor da velha canoa. Durante a nossa volta o sol se pôs e a escuridão engoliu as paisagens. Ainda assim estava bonito. Ao chegarmos na Coroinha, agradeci ao Sr. Nel pelo dia fantástico que tivemos em sua companhia e parti querendo, um dia, poder fazer tudo outra vez!

Informações pra vc se programar:
Saída e retorno: a combinar (o passeio pode ser de meio dia ou dia inteiro)
Preços: Passeio [R$ 60 cartão / R$ 55 dinheiro]; Cachoeira [R$ 10]; Moqueca [R$ 60]
O que levar: roupa de praia, chinelo, chapéu e protetor solar


Arvorismo

Talvez você, assim como eu, já tenha experimentado um circuito de aventura, com arvorismo e tirolesa. Mas eu lhe digo que esse aqui vale muito a pena!

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Chegamos até a Praia da Ribeira que é curta mas possui uma larga faixa de areia, boa infraestrutura de restaurantes e é onde deságua o rio homônimo, formando uma piscina de água doce.

É a partir da praia que se encontra o caminho até a base da Conduru – empresa que opera a atividade. Fui muito bem recebido pelos instrutores que, após fazerem o meu registro, montaram o equipamento de segurança.

Iniciamos, então, uma trilha pela exuberante Mata Atlântica até o ponto de treinamento, onde recebi instruções do Marcos sobre o funcionamento do equipamento e fiz os testes em um minicircuito. Depois disso, tudo certo para começarmos a atividade.

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O circuito possui nada menos que 890 metros de extensão, divididos em 20 atividades suspensas, de diferentes níveis de dificuldade e 7 tirolesas, que atingem até 50 metros de altura. O instrutor acompanha os participantes durante todo o circuito.

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Além do desafio de concluir cada fase do circuito, a oportunidade de estar entre as copas das árvores é algo muito interessante. Mais próximo ao final da atividade, é possível ter lindas vistas da praia e do mar.

O gran finale é composto por duas tirolesas. A primeira delas é uma megatirolesa de 280 metros que atravessa toda a extensão da Praia da Ribeira, com direito a espectadores! E a última vem na sequência, levando de volta à base.

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A atividade vale a pena e pode ser feita em dias nublados ou, até mesmo, com chuva! Assim, você não precisa ficar bodeado na pousada esperando o sol aparecer. =)

Informações pra vc se programar:
Horário de funcionamento: 9h-15h
Preços: Passeio [R$ 95 cartão / R$ 85 dinheiro]
O que levar: roupa confortável e tênis ou outro calçado fechado


Jeribucaçu

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Despertei empolgado naquela manhã, afinal estava prestes a fazer um dos passeios que mais havia me chamado a atenção pelas fotos e vídeos que tinha visto.

Após tomar o café, vi que chegou uma van na pousada. Quem saiu para me chamar foi Elias, um guia jovem, cordial e muito bem informado, daquelas pessoas que é fácil lidar. Logo, ele viraria amigo de todos do grupo.

Seguimos por uns 20 minutos até chegarmos ao km 57, na ponte que passa sobre o Rio Jeribucaçu que, em tupi guarani, quer dizer “jacaré da boca grande” – mas, pelo visto, não se veem mais jacarés por ali, que bom! Desembarcamos da van e recebemos breves instruções sobre a caminhada. Ao lado da ponte, começa uma trilha e é ali que nossa aventura tem início.

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A caminhada começou leve e, logo nas primeiras centenas de metros percorridos, Elias fez uma pausa para nos falar sobre a Embaúba, uma árvore alta cujas folhas possuem propriedades medicinais como anti-hipertensiva e diurética. Além disso, as folhas são ásperas e funcionam como lixas naturais.

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Não demorou muito para ouvirmos o som forte de uma queda d’água. Após 20 minutos de caminhada, estávamos chegando à Cachoeira da Usina. No ano de 1942, Itacaré vivia sua época áurea com a produção de cacau e, naquele ponto, foi construída uma usina hidrelétrica para gerar energia para a cidade. Na década de 70, devido vassoura-de-bruxa – praga que destruiu as lavouras – a economia da cidade, assim como em todo o sul da Bahia, entrou em declínio e a usina foi desativada. Hoje, serve apenas como fonte para uma fazenda próxima e, claro, como atração turística. A cachoeira possui 25 metros de altura e deságua formando uma grande piscina natural, convidando para um banho relaxante e revigorante.

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Depois da cachoeira, seguimos a trilha. Por duas vezes tivemos que atravessar o rio de uma margem a outra, com a água na altura dos joelhos – fazer isso sem calçados é torturante, pois o fundo é cheio de pedras.

Mais uma vez fizemos uma pequena pausa para conhecer uma árvore: a amescla ou breu-branco – ou ainda mais de uma dezena de nomes pelos quais é conhecida. Sua resina tem várias utilidades: como incenso, além do cheiro agradável serve para espantar pernilongos; com propriedades medicinais como cicatrizante natural, contra dor de cabeça, dor de dente, antidiarreico, entre outras; como matéria-prima na indústria de cosméticos, e mais uma série delas.

Mais adiante, encontramos uma Samaúma, árvore de grande porte, conhecida como “telefone de índio”, visto que ao bater em sua base, o barulho pode ser ouvido a quilômetros de distância.

Pouco a pouco a paisagem começa a mudar. A vegetação mais alta começa a desaparecer e o chão firme começa a dar lugar para a lama. Os primeiros caranguejos, aratus e guaiamuns são avistados. Sim, estamos dentro de um manguezal. Caminhamos em um corredor, formado por um riachinho que, às vezes, mal chega a cobrir nossos tornozelos. O espelho d’água reflete a vegetação e o céu azul, deixando o mangue tão bonito que chega a ser difícil acreditar.

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Alguns minutos depois, sentimos a água gelada nos pés. O rio está próximo. A água chega a cobrir os joelhos enquanto seguimos nosso caminho. O som do mar já pode ser ouvido. Falta pouco, muito pouco!

A mata começa a se abrir e, de repente, uma das paisagens mais bonitas de toda a viagem: o Rio Jeribucaçu, emoldurado por coqueiros e pelas areias brancas, encontra o mar. O som da natureza só é interferido pelos gritos das humildes crianças locais que correm, brincam e se jogam nas águas do paraíso.

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Em um canto, repousam jangadas à vela, utilizadas para a pesca – uma das únicas fontes de renda da comunidade que vive por ali. Nas areias, há barracas simples que oferecem basicamente o mesmo prato: peixe na brasa (com arroz e salada, custa R$ 60 e serve até três pessoas).

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A praia é linda. O coqueiral dá sombra aos que querem descansar e as maritacas se encarregam da trilha sonora. Há tempo suficiente para tomar um sol, surfar, nadar, caminhar e tirar fotos e mais fotos. A alguns minutos dali, fica a Praia da Arruda, onde é possível curtir as piscinas naturais durante a maré baixa.

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Para irmos embora, pegamos um caminho mais rápido: uma ladeira íngreme morro acima, que levamos cerca de 30 minutos para percorrer e chegar ao encontro da van que nos aguardava. Apesar da subida ser um pouco desgastante, a vista de lá de cima compensa qualquer esforço!

Informações pra vc se programar:
Saída: 9h / Retorno previsto: 16h
Preços: Passeio [R$ 60 cartão / R$ 55 dinheiro]; Peixe na brasa para até 3 pessoas [R$ 60]
O que levar: roupa de banho, calçado que possa molhar, protetor solar


Além desses passeios, a Brazil Trip Tour oferece várias outras opções que não tive tempo de realizar: parapente, mergulho em Maraú, passeio das ilhas, rota do cacau e avistamento de baleias são apenas algumas das opções. Para saber maiores detalhes, deixe um comentário aqui no blog ou entre em contato diretamente com a agência:

Brazil Trip Tour
www.braziltriptour.com
End: Rua Pedro Longo (Pituba), 235
Tel. / whatsapp: 73 9996 3331
Atendimento: das 17h-22h na baixa temporada; 8h30-12h30 e 16.30-23h na alta temporada


Sinta a emoção que eu senti nesses passeios assistindo aos vídeos da websérie Itacaré!


O Viajante Inveterado fez todos os passeios a convite da Brazil Trip Tour e seus parceiros.


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GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

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