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Um dia em Viena (Áustria)

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Chegando em Viena, segui as recomendações das meninas brasileiras que conheci em Budapeste e fui me hospedar no Wombats City Hostel, um albergue bacana, onde a galera costuma ser bem animada. Como eu tinha pouco tempo por lá, organizei o meu roteiro rapidamente e caí na cidade.

A primeira parada foi no Parlamento, uma elegante construção neoclássica resguardada por uma bela fonte com a deusa grega Atena em destaque. Também na fachada, podem ser vistas as inscrições: “Alle Menschen sind frei und gleich an würde und rechten geboren. Sie sind mit Vernunft und Gewissen begabt und sollen einander im Geiste der Brüderlichkeit begegnen”. Em tradução livre: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais. Eles são dotados de razão e consciência e devem reunir-se em espírito de fraternidade”.

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Caminhando até o Hofburg Palace percebi que Viena é pequena e que aquela região pode ser explorada, tranquilamente, a pé. O antigo palácio imperial foi a principal residência de inverno dos Habsburgos e hoje é endereço da biblioteca municipal e dos museus Silberkrammer (prataria, porcelanas e joias), Kaiserappartments (aposentos reais) e Sissi (que exibe os pertences da imperatriz).

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Segui para a Maria Theresien Platz, onde encontrei o Museumsquartier, um conglomerado de atrações culturais que inclui o Leopold Museum, renomado museu de arte austríaca, e o MUMOK, o Museu de Arte Moderna que ocupa um dos prédios mais curiosos, e não realmente bonitos, de Viena.

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Uma checada do relógio me fez perceber que já passara da hora de almoçar. Saí em busca de alguma coisa pra comer e topei com uma barraquinha, próxima aos trilhos dos bondes, que vendia lanches rápidos. Pedi um Schnitzelsemmel (onde Schnitzel é escalope e Semmel é pãozinho), prato típico de Viena. Assim como muitos austríacos, caminhei com meu lanche até o gramado em frente ao Hofburg e armei meu piquenique.

Mais adiante, próximo ao Parlamento, encontrei a Rathaus (prefeitura) isolada por alambrados, pois estava sendo preparada para uma festa relacionada a Euro 2008 – a Copa da UEFA, sediada pela Áustria e Polônia naquele ano. Construída em estilo gótico, entre 1872 e 1883, o prédio da prefeitura pode ser identificado de longe por suas torres pontiagudas. Perto dali fica o Burg Theater, inaugurado em 1741. O célebre teatro foi palco de estreias de Mozart, além de ter sido vítima de bombardeios e incêndio durante sua história.

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Caminhando e observando os belos prédio da capital, cheguei até o Sigmund Freud Museum que ocupa a casa onde o pai da psicanálise morou e trabalhou por 47 anos (de 1891 a 1938). O museu exibe vários pertences do doutor: mala, chapéus, bengala, inúmeros diplomas e a mobília utilizada por ele. Freud, que era judeu, deixou sua residência para fugir do nazismo e viver na Inglaterra – onde faleceu no ano seguinte. Antes de Freud, quem habitou essa casa foi Viktor Adler, cofundador do Partido Social-Democrata da Áustria.

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Depois da visita a Freud, peguei o metrô até a Stephansdom, a catedral gótica com telhados que formam mosaicos coloridos – e é um dos cartões-postais da capital. Seu interior impressiona pelas enormes colunas de sustentação. Ao redor da catedral, milhares de pessoas cruzam os calçadões ocupados por artistas de rua e lojas para todos os gostos – inclusive para os chocólatras; lá é fácil encontrar as Mozartkugeln, bolinhas de chocolate de amêndoas, com marzipã e pistache (hummm… deu água na boca?), cuja marca leva o rosto do compositor.

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Ainda tive tempo (e disposição) para visitar o Schloss Belvedere que é constituído por dois palácios separados por um belo jardim. O Belvedere Superior exibe obras de Gustav Klimt, famoso artista austríaco, além de Monet e Renoir. No Belvedere Inferior o destaque vai para a Sala de Mármore e o Gabinete de Ouro – este palácio foi residência de Franz Ferdinand cujo assassinato, em Sarajevo, resultou na Primeira Guerra Mundial.

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Cansado, voltei para o albergue para me preparar psicologicamente, pois no outro dia conheceria a “temida” (assistiu “O Albergue”?) Bratislava, capital da Eslováquia.


Veja a galeria!


Este é o 43º post da série Mochilão na Europa I (28 países)

Leia o post anterior: Buda + Peste (Hungria)

Leia o post seguinte: Day trip para Bratislava (Eslováquia)


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GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

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