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Denúncia: golpe do táxi em Bogotá

Fala, viajante! O mundo das viagens envolve muitas coisas boas – muitas, mesmo! Mas, infelizmente, tem gente que se aproveita do turismo para sacanear e levar vantagem de alguma forma. Existem centenas de golpes aplicados por aí e as histórias sempre vêm à tona. É o caso deste post, onde vou contar sobre o golpe do táxi que sofri em Bogotá.

No último dia do meu segundo mochilão pela América do Sul, tomamos um táxi na esquina do Cerro Monserrate em Bogotá. Estavam comigo Marcelo e Carioca – dois amigos que viajam comigo todos os anos. Combinamos com o taxista o valor de COP 45.000 para que nos levasse ao hotel para pegarmos a bagagem e, em seguida, partiríamos direto para o aeroporto – de onde embarcaríamos para o Brasil. E tudo foi feito conforme combinado.

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Quando paramos no aeroporto, dei-lhe uma nota de COP 50.000 e aguardei o troco. Ele perguntou se eu tinha outra nota, pois aquela estava rasgada. Estava faltando um pedacinho da nota e eu estranhei, pois não havia notado nenhum defeito – mas também não tinha olhado direito. Com pressa de embarcar, dei-lhe outra nota de COP 50.000. Novamente ele pega a nota, examina e me mostra um pequeno rasgo na parte inferior. E sugere que eu lhe dê outra nota. Por sorte, eu não tinha mais notas de COP 50.000. Havia me sobrado uns COP 38.000, senão me engano. E ele, imediatamente, disse que estava ok. Sem desconfiar, mas com uma pulga atrás da orelha, desembarquei. Marcelo e Carioca já haviam tirado as mochilas do porta-malas e estavam fotografando as extravagantes rodas do carro. Isso seria muito útil, alguns minutos depois.

Pois bem, fizemos o check-in, despachamos a bagagem, passamos pelo controle e fomos fazer as últimas compras no duty free. Na hora de pagar, peguei aquela nota rasgada e entreguei à vendedora, torcendo pra ela aceitar. Daí veio o susto e a explicação de tudo. Assim que pegou a nota, ela disse: “Esta nota é falsa”. Olhei pra cara dela, suspirei, abri a carteira peguei a outra nota e entreguei-lhe já perguntando: “Esta também?”. Sem ser surpreendido, ouvi um sim bastante confiante. A história estava desvendada. Expliquei o ocorrido, perguntei-lhe o que poderia fazer e ela me mostrou onde estavam os policiais.

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Corri até eles, entreguei as notas e contei-lhes toda a história. Mostrei o celular do Marcelo com a foto do táxi. Eles anotaram a numeração e entraram em contato com a central. O problema é que para formalizar a ocorrência eu teria que sair da zona de trânsito internacional e ir até o posto policial que fica antes do embarque. Infelizmente, eu não tinha tempo hábil pra isso. Eles lamentaram a situação e me devolveram as notas falsas. Em tom de brincadeira, perguntei: “É suvenir?”. Rimos e nos despedimos.

É uma pena quando isso acontece. Por instantes tudo parece ficar obscuro e até o próprio país, que tinha se mostrado tão fantástico, parece perder o brilho por um momento. Felizmente, compreendo que aquele fato isolado não pode manchar a imagem de tantos lugares bacanas e de tanta gente boa que conheci na Colômbia.

Mas, também tenho a consciência de que isso vai continuar acontecendo com outros viajantes e o que faço aqui é denunciar o ocorrido, para que você ou algum conhecido, quando for à Colômbia, não passe por isso. Então anote os dados e passe a mensagem adiante, por um mundo melhor e honesto!

O nome do motorista eu ainda não tenho, mas a identificação do carro está aí:

PREFIXO: WH5958

golpe do táxi Bogotá

Obs: já encaminhei a denúncia para empresários do ramo hoteleiro e associações de táxi de Bogotá. Postarei aqui qualquer novidade sobre o caso.

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Índice de posts: Mochilão América do Sul II


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GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

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